Claúdio Dias dos Santos filho de Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó” acusado de burla, invasão e abusos de poder
Queixas vêm de vários lados e, nas acusações, predominam supostas burlas, invasão de privacidade e abuso de poder. Alegadas vítimas insistem em citar o nome de Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nando”, ex-presidente da Assembleia Nacional, no assunto que envolve o filho, Cláudio Dias dos Santos. «Tudo parece como dantes: ainda temos pessoas a substituírem-se aos tribunais», atiram os queixosos. Visado nas acusações, o empresário preferiu o silêncio.
Janela Real, empresa que actua no ramo imobiliário, e Gefi & Filhos, LDA, companhia vocacionada na área do comércio, são duas empresas que partilham do mesmo “sentimento” e têm um visado comum: Cláudio Dias dos Santos, a quem acusam de burla e abuso de poder nas relações contratuais firmadas com o empresário. Mas há mais queixosos que se dizem vítimas do filho do ex-presidente da Assembleia Nacional e antigo ministro do Interior: inquilinos do condomínio Dolce Vita acusam-no de “prepotência” e “invasão de privacidade” nos “despejos forçados” que continuam a registar-se no luxuoso projecto habitacional, supostamente a mando de Cláudio Dias dos Santos. Contactado pelo Novo Jornal, o empresário recusou-se a comentar as acusações.
A empresa Janela Real reporta estar a ser vítima de “burla e impunidade” por parte de Cláudio Dias dos Santos num contrato-promessa celebrado a 9 de Março de 2021, para a venda de 16 apartamentos no condomínio Dolce Vita, no município de Talatona, a Sul de Luanda. O caso já foi entregue à Justiça, mas nada que travasse a marcha de desalojamentos no luxuoso condomínio.
“Não parece estarmos num País sério. Então, como é que um cidadão celebra um contrato-promessa com alguém e, depois de receber grande parte do valor das prestações acordadas, decide, ao seu bel-prazer, ignorar o que foi celebrado e, como se não bastasse, actuar como se fosse um órgão de Justiça, despejando famílias de apartamentos, que já foram devidamente pagos por nós? Tudo parece como dantes: ainda temos pessoas a substituírem-se aos tribunais”, dizem responsáveis da empresa Janela Real.
Por: Novo Jornal