“Lula” destaca importância da relação bilateral entre o parlamento angolano e brasileiro

O Chefe de Estado brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, que a cooperação entre os Parlamentos angolano e o brasileiro vai estreitar ainda mais as relações bilaterais dos dois países.


Por: Redação

Ao discursar na Assembleia Nacional, o estadista brasileiro considerou a composição do Parlamento resultado do grau de consciência política do povo expresso no dia das eleições, cujos resultados poderão satisfazer ou não os concorrentes.

“Não adianta reclamar que um partido fez mais que o outro e que o outro partido não recebeu votos. Na verdade a gente só colhe o que planta”, frisou.

Na sessão plenária solene marcada pela presença de deputados de diferentes partidos políticos brasileiros e nacionais, Lula da Silva disse ser importante que quem esteja no Executivo compreenda que nenhum deputado é obrigado a votar num projecto legislativo pelo facto deste ter sido desenhado pelo Governo.

“É importante que tenhamos humildade de compreender que ninguém é obrigado a concordar connosco se não tivermos capacidade de convencer as pessoas de que este projecto ou outro é importante para o país”, sublinhou.

Luiz Inácio Lula da Silva, que foi recebido ao som da marimba, do batuque e cânticos típicos, mostrou-se honrado por discursar perante os representantes do povo, num Parlamento presidido por uma mulher.

Depois de ouvir o coral do Parlamento entoar o clássico “HumbiHumbi” e o seu significado, Lula da Silva realçou  que “um homem e uma mulher podem voar às alturas que quiserem, sem precisar de um avião ou foguete, precisam construir apenas uma causa que será a razão das suas vidas”.

Lula da Silva disse crer que tanto os angolanos como os brasileiros têm uma causa que não lhes vai permitir fracassar, porque se trata da construção da liberdade em democracia.

“Essa causa é a democracia de valor inestimável e como é bom existir essas divergências e de quando em vez ter pessoas que não concordam connosco, com outras religiões, apoiam outras equipas. Que bom que o mundo não é igual e nos ensina a viver e a conviver com as nossas diferenças, pois isso se chama democracia”, observou.

Um momento que mereceu a ovação de todos os deputados foi quando Luís Inácio da Silva disse existir para os homens de boa vontade uma causa maior a defender, que é a da luta contra as desigualdades no mundo.

“Não é possível que um por cento da humanidade tenha mais riqueza do que os 50 por cento mais pobres. Não é admissível que o mundo que produz alimentos suficientes para sustentar todos os seres vivos do planeta tenha 735 milhões de pessoas sem ter o que comer. Não é admissível a desigualdade de género, de raça, de educação, de que um pode comer tudo e o outro pode passar dias sem ter o que comer e não é admissível a desigualdade de oportunidades”.

Uma das formas de se contrapor a essas gritantes desigualdades, apontou o Chefe de Estado brasileiro, “é estendermos a mão àqueles que não podem e construir o mundo com que todos sonhamos. Se se estabelecer essa causa, conseguimos estabelecer a motivação e, aí sim, o céu será o limite”.

Lembrou, a título de exemplo, que o Parlamento brasileiro tem 513 deputados e dos quais o Partido Trabalhista (PT) conta com apenas 70. “Sou Presidente de um país com 81 senadores e o meu partido só tem nove, temos  poucos deputados e senadores para o total de 513. Mas foi esse o número que conseguimos plantar e colher no dia das eleições, ressaltou, justificando o facto na enorme diversidade política do Brasil, que registou uma participação eleitoral de mais de 30 partidos.

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