O FIM ÓBVIO DO ACJ-PRESIDENTE DA UNITA/FPU

Dizia o Dr. Savimbi e nós citamos: ” O APAZIGUAMENTO NA POSIÇÃO DE FRAQUEZA É UM EXERCÍCIO FÚTIL QUE PODE SER FATAL”. Fim de citação! A serenidade de espírito na gestão política em momento algum constituiu atraso até pelo contrário, é prova de maturidade para quem lida com um adversário astuto, maquiavélico como o MPLA.


Por: Eugénia Maria Nasoma

A estratégia que permitiu a UNITA se agigantar nas cidades e não só, com o fim do conflito armado em 2002, consistiu em exacerbar a contradição entre o MPLA e o povo. Ou seja, em vez de confronta-lo directamente, exploraram-se as falhas do governo, consubstanciados no esbanjamento de meios, os elevados níveis de corrupção, o enriquecimento ilicito, o nepotismo, os assassinatos dos activistas e jornalistas, esclarecendo as populações quão era/é o perigo que este regime do MPLA constituíam para a paz, a reconciliação nacional e ao desenvolvimento de Angola. Este exercício exigiu da direcção da UNITA, do Dr Samakuva, o cumprimento escrupuloso do princípio de descer com as massas permitindo o esclarecimento dos problemas criados pelo MPLA desde a independência do país, andando pelas províncias, municípios, Comunas e aldeias. O Presidente do Partido por vezes passou noites nas casebres dos militantes e dormiu na esteira (Luando) etc. O MPLA ficou desgastado e enveredou pela intolerância política contra os militantes e bens da UNITA e também contra todos que se manifestaram a favor da mudança de regime. Aos membros da UNITA foi dada a orientação para não responder as provocações tendo esta medida permitido o povo identificar o eixo do mal em Angola, o MPLA e a TABUA DA SALVAÇÃO-a UNITA.

Essa estratégia permitiu a UNITA, não só ganhar a imagem positiva que ao longo dos anos tinha sido diabolizada pela máquina propagandista do MPLA como o Reconhecimento Internacional ao Dr Samakuva como sendo o “GARANTE DA PAZ E ESTABILIDADE EM ANGOLA.”

Contrariamente o ACJ, percebeu que a melhor maneira de combater o MPLA:

a) É aliar-se a franja dos corruptos do MPLA para combater o JLO, deixar de parte o MPLA e esquecendo o povo, interferindo nas contradições internas do adversário;

b) É viajar para as Europas com relevância para Portugal terra de seu pai, Ásia (Dubai) para estar em luas de mel com a irmã Isabel dos Santos hospedando-se em hotéis de luxo, enquanto as sedes dos Comités do Partido em todo o país fecham por falta de pagamento das rendas. O exemplo parte de Luanda onde o Secretário Provincial escorraçado pelo senhorio, funciona debaixo das árvores do complexo Sovsmo.

QUEM SEMEIA VENTOS COLHE TEMPESTADES, diz o ditado. ACJ está hoje com uma agenda de sobrevivência política depois de ter esbanjado o pouco capital político que tinha na aliança com os Marimbondos cujo objectivo era depor o JLO do poder, por via do golpe de Estado conforme fez saber a sociedade a partir de Benguela, ou através do parlamento por via da DESTITUIÇÃO. Agora imaginou a partir de Malange a revisão da CRA e a realização das autarquias. Tudo isso, depende do grupo parlamentar do MPLA que tem a maioria no parlamento e numa altura destas em que a ponte para o diálogo institucional foi quebrada por ele. Como atingir tal desiderato nestas circunstâncias?

Em política nem tudo vale. O importante nas nossas acções, enquanto obreiros de um projecto da dimensão da UNITA, é não perder de vista o sentido de Estado.

ANGOLA ACIMA DE TUDO E A UNIDADE NACIONAL É O NOSSO OBJECTIVO ESTRATÉGICO.

VIVA ANGOLA!

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