SALVEMOS A UNITA DAS MÃOS DOS ALGOZES

QUEM SÃO, AFINAL?

Já a implantação colonial foi efectuada com um investimento na mente dos autóctones, mas duma forma negativa, claro está. Sabe-se que, uma actividade é levada a cabo, considerando todos os aspectos que constituem um plano, entre os quais, o homem que executa. A capacidade de execução é necessária, para o fim que se pretende. O objectivo é espremer esse executor; a mente dele vai ser moldada ao gosto do mandante.


Por: Ilídio Chissanga Eurico, Coronel na Reforma

O colonialismo aplicou isso com “MESTRIA”, pervertendo a mente do autóctone, em benefício daquele colonialismo. Todo o trabalho à volta do autóctone foi de lhe quebrar a sua honra e pô-lo a trabalhar para o andante. Que alienação!

Esta pequena referência surge apenas para lembrar que o homem é crucial, quando se pretende implementar programas. Só, tem de ser feito com um propósito despido de intenções saudosistas, quando a causa é de toda a gente. Não podemos admitir comportamentos colonialistas em pleno século XXI.

O colonialismo implantou o complexo de inferioridade, o medo , a divisão para reinar melhor, e exclusão. Todas essas constituem características que dominam a nossa UNITA, transformada em unita.

Há um elemento contraditório, que tem a ver com a forma como se dirige essa unita e a pretensão de ser alternância ao poder em Angola. Excluir, expulsar e ignorar militantes só porque têm ideias que defendem a linha político-ideológica que sempre norteou a UNITA, por um lado e quer ser alternativa ao poder, por outro, é, no mínimo, utopia.

É do conhecimento geral que não é proibido ouvir ideias de quem quer que seja e sobre qualquer questão. Falando particularmente de ideias ligadas às instituições políticas, não bastará ouvir os seus protagonistas. É preciso acompanhar a sua prática diária, pois, às vezes, só tagarelam, ludibriando tudo e todos. Afinal, a alternância é exigente: antes de ver a trave nos olhos de outrem, não esqueça a dos seus próprios olhos. Na unita é esta dica que vigora.

Tal como a UNITA sobreviveu a todas as intempéries, esta actual também será ultrapassada. Esta actual é caracterizada pelo assalto ao Partido por ambiciosos de “CRAVEIRA RECONHECIDA”, datando dos tempos da RENOVADA. Isto vem de longe; eles não desarmam; querem volatilizar a UNITA.

Gente que ama a UNITA, que quer ver Angola a cimentar a cultura de paz, de unidade nacional, de harmonia, etc, etc! Somos de um Partido histórico e heróico! Uma UNITA que sempre se bateu pelos menos equipados, sem discriminações nem oportunismos! SALVEMOS ESTE INSTRUMENTO DE LUTA DAS MÃOS DE ALGOZES!

A UNITA precisa de uma direcção, cujos componentes estejam comprometidos com a causa dos menos equipados.

-Aqueles que não pensam em si próprios e nas suas famílias em primeiro lugar.

-Aqueles que pensam na unidade do Povo, sem exclusões.

-Aqueles que não são regionalistas como os actuais.

-Aqueles que sabem ultrapassar problemas resultantes da vivência do dia a dia.

-Aqueles que dão exemplos de unidade.

-Aqueles que são humildes e não arrogantes.

-Aqueles que criticam e dão exemplos de via a seguir.

Imaginemos uma mesa posta, cheia de iguarias do gosto de uma criança. Já estamos a ver como a criança se porta, controlada como não. O comportamento destes que estão a destruir a UNITA é comparado ao de uma criança perante uma mesa com bombom, chocolate, bolos de nata, de, de de… Ficam gulosos e torturam o Partido, traindo os propósitos dos Conjurados do 13 de Março.

Lembremo-nos de uma: estão a dizer que, desta vez a direcção tem de ser do Huambo (e Huambo de verdade). Mas quem é que disse a esses senhores que isto é um problema? Eles é que estão a fazer disso um bicho de mais de sete cabeças. A direcção pode ser de qualquer ponto do País. Só que esquecem um pormenor: isso não se arranca como se faz com a mandioca, pegar na planta e puxar simplesmente. É preciso mérito e este não cai como se de chuva se tratasse. A trajectória política faculta essa condição. Sejam humildes e tirem conclusões.

É admirável e incrível o comportamento da turma (e sequazes) que está à frente da unita e o problema é que reclama, aquela turma, estar a dirigir a UNITA.

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