ACJ/JPK
A vida nas relações familiares, de amizade, nas organizações, nas sociedades e comunidades, nos países e entre países, há um elemento muito importante, que é a preservação da estrutura identitária, da cultura, para que não seja engolida por outras mais forte ou menos fortes. Nas organizações a segurança é imprescindível para evitar o desaparecimento histórico da mesma.
By: DK Tulumba
A história nos leva à grandes lições, como foi o caso do grande reino do Bailundo, composto por ovimbudus, dirigidos por Chilume. Posteriormente a responsabilidade de os dirigir recaiu ao MBulu Chivila, que tinha a sua embala no cimo da montanha ALAVALA mas o poder do mesmo foi usurpado por um forasteiro KATIAVALA, estranho, que vinha do Kwanza Sul, pertencente a tribo Ngoya, exímio caçador, com as suas articulações usurpou o reino e criou uma miscigenação no reino, escorraçando a elite autóctone incluindo Mbulu Chivila seu sogro.
A história repete-se, mesmo com autores e personagens diferentes. Não é mister aceitarmos que ACJ, vindo da OPA, JMPLA e das ex FAPLA, ter o pejo e a petulância de afastar todos filhos desta grandiosa UNITA incluindo JPK, que escreveram a História com bastante sacrifício sangue e Suor. É mister dizer que as organizações não são estáticas, elas crescem com mais gente mas urge respeitar a história e a identidade das mesma. Não se retira a outrem algo muito precioso que é a militância de um partido cuja história foi mais de sacrifício dor e luto do que benesses do Porto.
A ascensão para o caldeirão máximo do partido não é para qualquer um menino bonito que fala bem mas sim para os que olham para dentro com olhos de ver, para fora com visão para uma assunção do poder político responsável. A sua história e o comprometimento com a causa, pautando pela coesão interna. Os atropelos constantes aos estatutos esvaziam a tese de que existe violação da constituição por parte do governo. Uma decisão chumbada num órgão como a COMISSÃO POLÍTICA, só o Congresso é que poderá decidir sobre a mesma e não os instrutivos às províncias.
Felizmente ainda restou gente, homens calejados, com verticalidade político-ideológica capazes de travar qualquer forasteiro, que tentar fazer da UNITA o seu silo para enriquecimento pessoal. Defendamos o nosso Israel!