Ministro apela maior responsabilidade e comprometimento dos oficiais comissários recém-empossados

O Ministro do Interior Eugénio Laborinho, apelou esta terça-feira, 09, durante a imposição de patentes aos oficiais comissários afirmando que o acto traduz o reconhecimento do trabalho desenvolvido no exercício de funções e exige maior responsabilidade e comprometimento.


Por: Redação/JA

Eugénio Laborinho falava no acto de posse de um total de 42 oficiais comissários da Polícia Nacional, do Serviço de Investigação Criminal e do novo director do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, nomeados recentemente, pelo Presidente da República.

O ministro considerou que, com a tomada de posse, aos oficiais comissários é exigido mais sacrifício com o trabalho, tendo em conta os desafios a enfrentar no domínio da Segurança e Ordem públicas.

Durante a cerimónia, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais Osvaldo Serra Van-Dúnem, Eugénio Laborinho orientou o comandante do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, comissário principal Manuel Matanda Lutango, para imprimir nova dinâmica ao órgão, com o objectivo de responder, de forma rápida e eficaz, às solicitações de pessoas sinistradas, essencialmente em casos de incêndios, acidentes de viação, naufrágios, inundações e calamidades naturais.

O ministro solicitou empenho dos novos directores do Gabinete de Estudos, Informação e Análise, e do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa, bem como do Gabinete de Telecomunicações e Tecnologia de Informação do Ministério do Interior, no sentido de darem sequência e melhorar o trabalho deixado pelos antecessores, desenvolvendo acções específicas que garantam resultados mais satisfatórios.

“Urge a necessidade de se actualizar e dinamizar as áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação, a fim de auxiliar os órgãos de Polícia e de Justiça, nas acções de prevenção e combate aos crimes cibernéticos, ou seja, na identificação dos autores de crimes de burla e outras fraudes financeiras, cometidas mediante uso de Internet”, disse Eugénio Laborinho, que exortou a materialização dos compromissos internacionais assumidos pelo país, no âmbito da Protecção Civil.

Aos responsáveis nomeados, o ministro pediu que desempenhem a função com espírito de entrega e profissionalismo, auxiliando o comandante-geral da Polícia Nacional e do Serviço de Investigação Criminal (SIC), na execução das políticas de segurança públicas definidas pelo Estado.

Eugénio Laborinho exortou os directores nacionais e provinciais do SIC a cumprirem a missão com coragem, perseverança, inteligência e mais responsabilidade, de modo a prevenir e reprimir a criminalidade organizada, incluindo a descoberta dos autores dos crimes que lesam o património público.

Dirigindo-se aos delegados do Ministério do Interior e comandantes provinciais do Uíge, Lunda-Sul e Cuanza-Norte da Polícia Nacional, apelou para que trabalhem na organização interna e no atendimento das preocupações dos efectivos, bem como reforcem as actividades operativas, para a redução considerável dos índices de criminalidade, sempre em coordenação com a governação local, os cidadãos e a sociedade.

Considerou importante que se intensifiquem o combate aos crimes violentos, ao tráfico ilícito de minerais estratégicos, vandalização de bens públicos, crimes transfronteiriços e à criminalidade no seio da juventude, sobretudo, os homicídios praticados com recurso a arma branca que, actualmente, constituem uma das maiores preocupações do Ministério do Interior.

As acções de policiamento de proximidade devem ser reforçadas na perspectiva de elucidar a população a levar a cultura da denúncia, atendendo ao facto de grande parte dos crimes ocorrerem no seio familiar e serem praticados por pessoas próximas das vítimas.

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