TRÊS JORNALISTAS DA RÁDIO DESPERTAR SEM ACESSO ÀS INSTALAÇÕES POR TEREM VIOLADO A CONFIANÇA DO PATRÃO
Os jornalistas da Rádio Comercial Despertar, nomeadamente Pedro Cafiele, Daniel Fernandes e Matias Venâncio já não são quadros daquela estação radiofônica.
Por: Redação
A informação foi avançada por um dos responsáveis da RD que entende que os profissionais terão atropelado os princípios éticos e a quebra de confiança com a entidade empregadora.
“Não sei se serão bem recebidos, mas não acredito, podem ser expulsos do complexo “Sovsmo”, espaço onde foi instalada a Rádio Despertar desde 2006″. Reforçou a fonte.
Pedro Cafiele foi um dos correspondentes da referida rádio na província do Namibe e terá evoluído a editor depois de ter recebido uma proposta para trabalhar em Luanda, na então gestão de Emanuel Malaquias. A proposta do salário é de 110.000.00.
Daniel Fernandes exercia as funções de chefe do sector de reportagem tendo sido afastado por alegada incompetência pelo actual director Horácio dos Reis. Fernandes torna-se jornalista após ter participado de um concurso onde terá imitado o seu ídolo “Pedro Francisco Cafiele”. Até ao momento o mentor do “Repórter na minha Banda” que foi instinto na gralha de programação por constantes erros na produção, ganha 80.000.00.
Matias Venâncio exercia a função de repórter com um salário de 40.000.00. Este último terá recebido uma casa no projecto Maye-Maye, no distrito urbano do Sequele, município de Cacuaco, onde vive actualmente.
Daniel Fernandes e Matias Venâncio são tidos como colaboradores do Serviços de Investigação criminal, (SIC), infiltrados na rádio comercial despertar.
Uma fonte garantiu a nossa reportagem que nos próximos dias os três serão financiados pelo projecto FADA e receberão uma residência cada para além dos 6.000.000 de kwanzas.
Recorda-se que a decisão sai depois de os três profissionais terem mantido um encontro com Norberto Garcia, director nacional da Acção Psicológica e terem tirado fotografia que viralizou nas redes sociais.
Entretanto, procuramos saber a versão do sindicato dos jornalistas angolanos sobre o posicionamento da empresa mas ainda não reagiu.