Especialista apela ao respeito pelo `Samakuva´ e suspeita da actual direcção da UNITA de tentativa de assassinato de caracter contra ex-presidente

O comentador e especialista em ciências políticas, apelou este domingo, a direcção do maior partido na oposição (UNITA) ao respeito e consideração pelos feitos do antigo presidente do Galo Negro durante os seus 16 anos de mandato.


Por: Redação

Albano Pakissi, que comentava em Revista ZImbo, sublinhou a excelente e brilhante carreira política de Isaías Samakuva, a frente dos destinos dos “Maninhos”, tendo ele exigido da direcção liderada por engenheiro Adalberto Costa Júnior, a ter consideração e respeito com aquele que tirou o partido fundado por Jonas Savimbi, aos escombros do pós-guerra.

O Especialista, diz não acreditar na ideia de que, o antigo Presidente da UNITA, esteja ao serviço do regime, para ele, o que existe neste momento em alguns dirigentes da UNITA, é que o Dr. Isaias Samakuva esteja a ser instrumentalizado.

Pakissi, sublinha, a semelhança aos demais partidos no país, sobre desconfiança nas ingerências internas, a UNITA é um destes partidos políticos com o mesmo ceticismo. Para eles, basta algumas figuras do seu partido manter contactos com outro partido, particularmente os do MPLA, seu maior adversário político, pensasse logo, que esta pessoa se vendeu ou esteja ao serviço do regime.

O comentador apelou a direcção do maior partido na oposição a debaterem as questões internas dentro do partido, invés de trazerem a praça publica. Albano Pakissi entende que se a situação ter outros contornos, pode se agravar e criar um mal-estar dentro do “Galinheiro”.

“seria bom, que a UNITA, tivesse possibilidade de conversarem internamente para que esta discussão da fundação, seja sanada, visto que o projecto da fundação Jonas M. Savimbi, foi solicitado pelo partido e pelos seus filhos e demais personalidades política”.

Não quero acreditar que o mais velho Samakuva vai deitar no buraco os seus 16 anos que esteve afrente da UNITA, disse e acrescenta que o Samakuva é um símbolo do partido pelos longos anos que esteve afrente da organização.

O cientista político, assegura pelo facto de o político não concordar com a FPU e sobre a nova linhagem política, não significa necessariamente que o mais velho Samavuka vendeu-se ao MPLA.

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