ATENTAR CONTRA JONAS MALHEIRO SAVIMBI EQUIVALE AO SUICÍDIO POLÍTICO

Na verdade não nos surpreendeu a ausência do ACJ e da sua cúpula no acto do lançamento da Fundação JMS depois de termos acompanhado o episódio do seu Secretário da Presidência na província do Bié, ter instruído e constituído o grupo de Choque no Andulo com o propósito de violentar os que saíssem de Luanda para a Lopitanga em nome da Fundação JMS, com realce os filhos do Dr. Savimbi e o Dr. Samakuva.


Por: Filipe Mendonça

Não nos surpreende porque mesmo depois do presidente ACJ ter se demarcado no Andulo diante de certos sekulus residentes da aldeia da Lopitanga e arredores dos reais propósitos que levaram o seu Secretário a falar e assumir tais ameaças de agressões físicas, os dias que antecederam o acto do lançamento aqui em Luanda, foram caracterizados por ondas de intimidação dos quadros alertando-os que seriam expulsos todos aqueles que se fizessem presente no dia 20 do acto do lançamento da Fundação JMS, no Hotel Diamante.

Não nos surpreende, já agora, a tendência de se aplicar medidas sancionatórias aos Deputados, membros da Comissão Política e dos órgãos de base que, de forma Patriótica, acorreram ao acto do lançamento da Fundação daquele que fundou a UNITA, através de suspensões e outras mais graves que revelaremos brevemente.

É conhecida e notória por actos e omissões, a estratégia desta direcção de descaracterizar a UNITA para dar espaço a FPU, motivo pelo qual insiste de forma intransigente em pisotear a memória do Presidente Fundador. NÃO VÃO CONSEGUIR. O grande sinal foi exatamente este do dia do lançamento. Mesmo com as intimidações, invenções das reuniões do Comité Permanente e do Comité Nacional da LIMA, a sala do Hotel ficou abarrotada de gente, não houve espaço para mais ninguém. Até os corredores tornaram-se insuficientes.

A dimensão do Dr. Savimbi nas suas variadas vertentes ultrapassa as fronteiras da UNITA. Isso foi comprovado inicialmente nas primeiras eleições gerais realizadas em Angola em Setembro de 1992. Apesar da falta de lisura e transparência registadas, o Dr. Savimbi apareceu com um resultado nas presidenciais de 40,07 % dos votos enquanto a UNITA obteve apenas 34, 01 % nas legislativas. De sublinhar que estas eleições ocorreram num período muito difícil para a vida do Partido e do seu líder, caracterizado com a deserção dos Generais Miguel Maria N’Zau Puna, Tony da Costa Fernandes, com as mortes de Tito Chingungi e Wilson dos Santos ( passivo que carregamos, assumido pelo Dr. Savimbi na XVI Conferência Anual do Partido em 2001 com que os membros se devem reconciliar), com uma propaganda hostil contra a figura do Velho nos espaços radiofónicos como o caso do “ANGOLA COMBATENTE” da RNA. Mesmo assim ninguém conseguiu travar a influência Patriótica de Jonas Savimbi da memoria colectiva dos angolanos.

Com o tempo, a sociedade angolana melhor que nunca, entendeu as razões da luta deste grande HOMEM da nossa história contemporânea. Até a geração que surge na primeira década do Século XXI hoje preocupa-se em saber quem é Jonas Malheiro Savimbi. O exemplo mais recente são os dois actos comemorativos realizados por Sapihãla em Luanda, o 13 de Março e o 03 de Agosto em Catete, revelaram indubitavelmente que a figura que mais mobiliza na UNITA, chama-se JMS. Atentar contra ele equivale ao suicídio político, é traição aos propósitos fundantes da UNITA.

MUITO OBRIGADO

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