Na minha língua Umbundu há uma máxima: ” Usoma ka vo ecaca”. O poder não se entrega, principalmente a pessoas desconhecedoras da organização, sua história, sua tradição e característica, sua gente, sua linha política e muito mais pessoas com propósitos desconhecidos. Foi o Mv Samakuva que, ponderada a situação de elegibilidade do pré candidato ACJ teve que alargar o período de entrega dos documentos exigidos pela comissão de mandatos para o permitir concorrer a presidência da UNITA. O apelo do Mv, no discurso de abertura do IX Congresso foi claro: “Quem tentar desviar a UNITA da sua matriz, da sua essência, sua história e objectivos, não terá sucesso”.


By: DK Tulumba

ACJ depois de assumir a presidência do partido, no seu primeiro comício, na inauguração da sede do secretariado provincial, questionou a luta contra a corrupção e saiu em defesa da família dos Santos que carcuminou e depauperou esse país. Teve o pejo de contactar as filhas, para muitos achavam que era o início de uma relação mas para outros era o aprofundar de uma relação que vinha a “long time”. Daí sucederam-se as famigeradas convenções com outras organizações, o que para muitos, depriendeu-se que eram orientações superiores das antigas. Tudo muito bem, porque afinal de contas as convenções de coligações (colisões) fazem-se tendo em conta o propósito.

O caricato é que tais organizações, comunidades e sponcers de marimbondos foram unânimes de que não queriam mais isso de UNITA. Querem outra coisa. Quem tem dinheiro manda e determina mas haviam esquecido que no seio do partido havia individos calejados, comprometidos com a causa e não com coisas que prejudicaram e impediram o desenvolvimento sócio-económico do nosso país, que passará por um período longo de crise porque, os orçamentos estarão divididos entre pagamentos de dívidas, custo com o pessoal e despesa com capital. De realçar também que, muitos dos dirigentes que haviam fundado a CASA-CE e PRA-JA haviam afirmado que, a UNITA foi fundada por Jonas Savimbi e ele já não faz parte do mundo dos vivos, era necessário criar uma outra coisa. Muitos diziam que, isso de UNITA acabou, também a imagem de Savimbi já não vende acabou.

Esse é o pomo o mote da luta do resgate. Não há malucos aqui, que, por mero prazer e caprichos vêm a tona denunciar essa tendência macabra. Nos nossos textos repetimos várias vezes certos elementos sob forma de chamar a consciência militante. A perca da nossa identidade nunca se deve confundir com ” cada etapa de luta exige um pensamento adequado “, nunca e jamais. Daí a minha solidariedade para o Mv Samakuva que de uma forma corajosa e movido pela consciência militante, com a luz da nossa escola foi peremptório em afirmar que, era contra a FPU. ACJ na sua recente entrevista a rádio essencial afirmou que, era a favor da FPU, a mesma que pretendem legaliza-la para de uma vez por todas acabar com um projecto histórico mas atual é atuante.

A política de vitimização não colhe nem pega, porque estratégicamente ACJ importou uma luta entre militantes do MPLA e fez da UNITA o refúgio dos corrúptos com apoios materiais morais, estruturais, institucional, de assessoria, cultural e muito mais. Daí a mancumunação com os marimbondos, que têm processos crime internacionais, no quadro da luta contra a corrupção. ACJ devia admitir que, estratégicamente errou, foi muito precipitado, foi na lógica de que “não há um único caminho certo” e assim “kulifuniatou”, porque os outros que pensaram neste único caminho não foram míopes, analisaram os pró e contra.

PARA TODOS MILITANTES CONVICTOS DA UNITA, A HORA É ESSA, PORQUE SE NÃO, SEREMOS CÚMPLCES DO DESAPARECIMENTO PARCIAL E TOTAL DA NOSSA UNITA E DO VERDADEIRO PROPÓSITO.

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