Mais de 70% dos empregos em Angola são informais.

A taxa de desemprego está longe do perspectivado pelo Governo no Plano Nacional de Desenvolvimento 2023-2027. Mulheres são as mais afectadas pelo desemprego, e quanto o país tem de criar 700 mil empregos para travar a onde se população desempregada.


Por: Chipimbi Chiena

Segundo o jornal Valor Econômico, a população económica activa no país aumentou para 17,8 milhões no primeiro semestre deste ano, de acordo com os dados estatísticos do Instituto Nacional de Estatística que continua sem publicar os dados referentes ao período homologo.

Dos 17,8 milhões, cerca de 12,1 milhões de angolanos estão empregados, com os homens (6,047 milhões) a liderarem a estatística com mais 13, 620 do que as mulheres. Mas ao contrário do que a instituição responsável pela estatística demonstra sobre o crescimento do emprego, apenas 2,6 milhões (21,6 %) tem emprego formal.

O número de população empregada tem sido empurrado nominalmente pelo sector informal, que tem um peso de 78, 4% ( con 9,4 milhões) do total de emprego.

Nos primeiros seis meses no ano, o sector informal introduziu no mercado 109, 280 empregos, menos 122.076 do que o colocado pelo pelo formal.

Os novos 231.356 empregos formais estão ainda assim abaixo do dos 700 mil que o Centro de Investigação Económica da Universidade Lusíada (Cinvestec) defende que têm de ser criados para travar o desemprego.
Lembrando que o país vai realizar o “Censo Geral” da população e habitação, aprazado para esta quinta feira, 19 de Setembro, cuja abertura oficial acontece esta noite, em Luanda.

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