Relatório da ONU aponta a corrupção como factor principal das desigualdades sociais em Angola

O relatório preliminar da Perita Independente das Nações Unidas, Attiya Waris, sobre a dívida angolana e o impacto sobre os Direitos Humanos, revela desafios socio-económicos como desigualdades significativas, pobreza extrema e déficit em áreas cruciais como educação, saúde e segurança alimentar agravados por custos financeiros ilícitos e a corrupção.


Por: Chipimbi Chiena


O documento foi apresentado recentemente às autoridades angolanas e diz que, apesar de Angola ter alcançado uma relativa estabilidade política após o fim da guerra civil que durou 27 anos, o país ainda enfrenta sérias fragilidades económicas.

O relatório da Organização das Nações Unidas destaca que custos financeiros ilícitos e a corrupção continuam a comprometer as receitas nacionais, exacerbando a já precária situação do país.

O relatório da Attiya Waris traz à luz a crescente insatisfação popular em resposta ao agravamento da corrupção, especialmente entre agentes da justiça, e sugere que a alternância no governo pode ser uma solução necessária.
Ao Primeiro Impacto , o analista David Boio, enfatiza as falhas na governança no combate a corrupção,alertando para a falta de transparência em adjudicações que levantam sérias dúvidas.

“Há uma espécie de legalização de ilícitos financeiros. A falta de transparência das adjudicações directas mina a credibilidade do combate a corrupção”, adiantou Boio.

Já o economista Conceição Andrade aponta a má gestão como raiz do problema.

É imprescindível reduzir os gastos públicos e os privilégios dos membros do governo. A presidência da república é o órgão que mais consome do Orçamento Geral do Estado. Não há transparência” , sublinhou.
O relatório da ONU também ressalta desigualdades significativas, pobreza extrema.
Waris recomenda uma reavaliação dos subsídios aos combustíveis como uma medida para aliviar a pressão social sobre a população.


O documento foi apresentado recentemente às autoridades angolanas e diz que, apesar de Angola ter alcançado uma relativa estabilidade política após o fim da guerra civil que durou 27 anos, o país ainda enfrenta sérias fragilidades económicas.

O relatório da Organização das Nações Unidas destaca que custos financeiros ilícitos e a corrupção continuam a comprometer as receitas nacionais, exacerbando a já precária situação do país.

O relatório da Attiya Waris traz à luz a crescente insatisfação popular em resposta ao agravamento da corrupção, especialmente entre agentes da justiça, e sugere que a alternância no governo pode ser uma solução necessária.
Ao Primeiro Impacto , o analista David Boio, enfatiza as falhas na governança no combate a corrupção,alertando para a falta de transparência em adjudicações que levantam sérias dúvidas.

“Há uma espécie de legalização de ilícitos financeiros. A falta de transparência das adjudicações directas mina a credibilidade do combate a corrupção”, adiantou Boio.

Já o economista Conceição Andrade aponta a má gestão como raiz do problema.

É imprescindível reduzir os gastos públicos e os privilégios dos membros do governo. A presidência da república é o órgão que mais consome do Orçamento Geral do Estado. Não há transparência” , sublinhou.
O relatório da ONU também ressalta desigualdades significativas, pobreza extrema.
Waris recomenda uma reavaliação dos subsídios aos combustíveis como uma medida para aliviar a pressão social sobre a população.

Por: Chipimbi Chiena

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