Coordenação da campanha de Adilson Hach dá 48 horas à comissão preparatória do IX Congresso da JMPLA para corrigir os erros

A coordenação da campanha de Adilson Hach que concorreu ao cargo de Primeiro Secretário Nacional da JMPLA deu 48 horas à Subcomissão de Apelação da Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso para reparar os erros que lesam a verdade e transparência eleitoral.
Por: Albino Azer
Na carta formal de impugnação dos resultados do IX Congresso Ordinário da JMPLA, que elegeu nesta sexta-feira, 22 de Novembro, Justino Capapinha para o cargo de Secretário Geral da organização juvenil do MPLA, a Coordenação de Campanha de Adilson Hach, aponta uma série de falhas que, segundo os autores, comprometem a transparência e a lisura do congresso, realizado para eleger a nova liderança da organização juvenil do MPLA.
Na carta de de impugnação a que o Primeiro Impacto teve acesso, este sábado, 23, a Coordenação de Campanha de Adilson Hach escreve que “ao iniciar os trabalhos, da contagem feita, estavam Presentes na sala 1266 delegados, anunciados de viva-voz pelo presidente da sub-comissão que por lógica corresponderia ao igual número de votos”.
“Acontece que, dos resultados apurados e divulgados pela comissão eleitoral, Justino Capapinha obteve 110 votos, e Adilson Hach 681, dando um total de 1781 votos apurados, portanto, com 515 votos a mais.
A Coordenação da referida Campanha calcula que “se o universo de delegados na sala era apenas 1266, dos quais o candidato Adilson Hach obteve 681 votos, sobrariam apenas 585 votos para o candidato Justino Capapinha, dando uma margem confortável de victória a Adilson Hach”, lê-se .
Durante o processo de votação, avança a carta, foram introduzidas sorrateiramente indivíduos na sala pelas portas laterais do Centro de Conferências de Belas (CCB), sob o olhar silêncioso do coordenador e coordenador adjunto da subcomissão.
“Foram flagrados jovens com credenciais alheias, que usavam sob pretexto de estarem a substituírem outros que não se fizeram presentes na sala, como e caso do camarada Márcio Corte Real, que alegou estar em substituição do camarada Armindo Matos ambos da província da Huíla”
Entretanto, a coordenação da campanha de Adilson solicita anulação dos resultados produzidos pelo IX congresso Ordinário da JMPLA.
Suspensão imediata dos efeitos do relatório da subcomissão eleitoral da CNP.
“Cada sensibilidade do aumento e a ausência de um regulamento sobre os prazos nesta matéria, solicitamos o vosso pronunciamento em um prazo não superior a 48 horas, findo o qual faremos Recursos a outras estâncias, quer a nível da JMPLA, quer a nível do partido”, finalizou.