Delegados ao IX Congresso da JMPLA denunciam fraude eleitoral

Os delegados ao IX Congresso da JMPLA que decorreu no centro de conferências de Belas de 21 a 22 de Novembro, dizem que o processo que coloca Justino Kapapinha ao cadeirão máximo da organização juvenil do MPLA foi totalmente fraudulento e que Adilson Hach foi o verdadeiro vendedor do conclave.


Por: Albino Azer

Ao Primeiro Impacto, os delegados provenientes das 18 providências do país explicam que antes da votação a Comissão Eleitoral anunciou que estavam apurados para escolherem o novo Secretário Geral 1.266 delegados.

Deste número, de acordo com os delegados que se mostram revoltados, 1.100 votou a favor de Justino Kapapinha.

A Comissão Eleitoral anunciou 681 que terão votado a favor de Adilson Hach o que totaliza 1.781 votos, contrariamente ao número 1.266 anunciado pela Comissão Eleitoral, como sendo o total de apurados para exercício de votação.

“Os resultado anunciados não refletem aquilo que os delegados ao IX Congresso depositaram nas urna”, denunciam.

Os delegados que preferem o anonimato, exigem que seja reposta a verdade eleitoral,
“a Comissão eleitoral apurou um número e pois a contagem deu-nos um outro número que ultrapassou o anunciado. Exigimos a reposição da Legalidade eleitoral, porquê que todos os processos da JMPLA são viciados?” questionam”.

Os delegados ao Congresso da JMPLA acusam ainda a Comissão Eleitoral de favorecer um candidato em detrimento de outubro pelo facto de um ser da elite e outro, filho de camponês.

Referir que durante o Congresso, o Presidente do MPLA, João Lourenço, afirmou que o partido não tinha candidato favorito e que trabalharia com qualquer que vencer o pleito.

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