HUAMBO: Administrador do Hospital do Bailundo acusado de desviar dinheiro do Estado para o benefício pessoal

O Administrador do Hospital municipal do Bailundo, província do Huambo, está ser acusado de cometer várias infecções hediondas, dentre elas, o desvio de somas avultadas de dinheiro do Estado que serviria para a compra de grandes quantidades de medicamentos para o atendimento eficiente e eficaz aos pacientes.


Por: Redação

Henriques Lusitano, segundo fontes, está no cargo de administrador do hospital municipal desde 2009, por indicação do seu antigo cunhado Evaristo Chissende na altura director do Hospital.

A fonte avançou ao Primeiro Impacto que mesmo quando o Antigo cunhado foi exonerado em 2017, Henriques permaneceu no cargo até os dias de hoje.
“o mesmo participou do concurso público da saúde em 2019, tendo sido aprovado como médico com o nome a calhar nas Lundas mas não aceitou ir devido o dinheiro que rouba do hospital, no concurso público de 2022 concorreu novamente como médico calhou no Bié, em catabola, mas nunca pisou lá fez um esquema com o actual direitor do Hospital municipal do Bailundo Alberto Capoco Sachiteque o que paga uma das Quotas mais altas para inventarem uma escala onde coloca o Henriques nos turnos do centro Materno Infantil como médico, mas ele nunca tocou em nenhuma paciente nem sabe colocar esfigmomanômetro aos doentes”, denunciou.

“Ele se acha o mais intocável do hospital tanto que abateu uma ambulância nova e retirou do hospital uma Hilux que estava pra ser Abatida por direito pelo Senhor meio bajulador Sambalundo (Salú)”.

A mesma fonte, disse igualmente que o Administrador do Hospital municipal das terras de Ekuikui e Katiavala tem um comportamento condenável a todos os níveis.
“O Henriques é muito agorrante, No tempo da sua tia ex-governadora Lotti Nolika , ele pisava em tudo e todos, tanto que já não dá confiança ao chefe dos Recursos humanos Paulo Kuvalela Muhongo e no Chefe dos Serviços Gerais Moisés Coia Ukuassapi. Há momentos que o Gerador e as Ambulâncias do hospital não têm Combustível porque o senhor Henriques retirou e levou para pôr no gerador que está no Seu palácio construído com fundos públicos no R21 Huambo”, acusou.

Ao Primeiro Impacto, a mesma fonte denunciou que o Diretor Geral do Hospital Alberto Capoco Sachiteque é conivente de todas as acções praticadas pelo Administrador do hospital
“Eles compram medicamentos de 4 milhões de kwanza, mas na factura colocam 14 milhões, a principal empresa participadora deste esquema é a PrinciFarma. Maior parte dos medicamentos usados no hospital não têm muito prazo de validade, porque são doação e eles mesmo assim por cima dessas doações falsificam facturas pra simular que foram comprados. A Senhora Madó chefe da farmácia sabe disso. Sempre que estão pra receber visitas o Dr. Alberto Capoco ordena na senhora Madó para esconder os medicamentos caducados em um quarto junto ao refeitório onde tem as botijas para não serem vistos”, denunciou.

Com um Orçamento a cima de 36 milhões de Kwanzas, no dia 25 de Dezembro de 2024 de acordo ainda com a fonte, os funcionários no almoço receberam aqueles sumos ca-veneno em bidon chamado LaVita.

“O Dr. Alberto e o seu comparça Henriques Lusitanos estão a fazer estragos incríveis, são ditadores e gatunos compulsivos.
Quando estão para receber visitas eles ordenam ao Chefe de Enfermagem pra controlar o que os colegas vão falar com as visitas. Mínima coisa eles ameaçam transferir o funcionário para as comunas mais longínquas onde não tem rede telefónica nem Energia eléctrica”, finalizou.

O Primeiro Impacto tentou o contacto com os acusados, mas sem sucesso.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *