Mundo dá último “adeus” ao Papa Francisco em Roma

O Papa Francisco, que morreu na última segunda-feira, 21 de Abril, vítima de AVC, foi este sábado sepultado no nicho do corredor lateral da Basílica de Santa Maria Maior, entre a Capela Paulina, onde está o ícone de Nossa Senhora e a Capela Sforza.
Por: Albino Azer
No acto fúnebre do Sumo Pontífice, a República de Angola foi representada ao mais alto nível, na pessoa do Chefe de Estado, João Lourenço, que chegou a Roma na véspera, acompanhado pela Primeira Dama da República, Ana Dias Lourenço.
Delegações de todo o mundo, integradas por Chefes de Estado e de Governo, académicos, homens das artes, líderes políticos, antigos governantes, representantes de diferentes confissões religiosas, culturas, correntes filosóficas e tendências, enfim, uma panóplia inabarcável de sensibilidades, marcaram presença em Roma para o último adeus a um dos Papas mais notáveis do nosso tempo, enquanto milhões de outras pessoas acompanharam, em plataformas de comunicação global, o acontecimento.
O rito foi precedido pelo canto de 4 salmos e acompanhado por 5 intercessões, e então o Pai Nosso foi entoado. Após a oração final, no caixão que contém os restos mortais do Papa Francisco foram impressos os sigilos do cardeal camerlengo da Santa Igreja Romana, Kevin Joseph Farrell, da Prefeitura da Casa Pontifícia, do Escritório de Celebrações Litúrgicas do Romano Pontífice e do Cabido Liberiano.
Após esses gestos, o caixão foi colocado no túmulo e aspergido com água benta enquanto o Regina Caeli foi entoado. Em seguida, a última formalidade: o notário do Cabido Liberiano redigiu o ato autêntico atestando o sepultamento e o leu aos presentes. Assinaram-no, então, o cardeal camerlengo, o regente da Casa Pontifícia, monsenhor Leonardo Sapienza, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Ravelli e, finalmente, o notário.