Fiscais do mercado dos Congolenses acusados de comprometer governo do Presidente João Lourenço

As vendedoras ambulantes do mercado dos Congolenses, localizado no Rangel, em Luanda, acusam os homens da fiscalização de manchar a “boa” governação do Presidente da República João Lourenço, devido as suas acções contra as senhoras.


Por: Albino Azer

Falando no anonimato com medo de sofrer represálias, uma das vencedoras ouvida pela equipa de reportagem do Primeiro Impacto nesta segunda-feira, 16, denunciou que mesmo com ausência delas em horários pós-laboral os fiscais saqueiam as casas de processo “local onde normalmente guardam os seus negócios” com alegações de que vão os produtos são doados em determinados centros de acolhimento.

“Trabalho aqui nos Congolenses há 20 anos, vivo da zunga. Nós não estamos a entender o comportamento dos fiscais porque quando levam o negócio eles falam que foram doar, e com estes negócios nós sustentamos famílias”, lamentou.

Uma outra interlocutora referiu que o mercado não tem espaço para mais pessoas, por isso, defendeu que o Governo de Luanda trace medidas eficazes que velem pela dignidade das zungueiras.

“Nós não temos praça para vender. Na última sexta-feira lutei com os fiscais porque levaram o meu negócio que custou 50 mil”, disse.

Beatriz Santos é estudante do curso da comunicação social do ensino médio, ao Primeiro Impacto a jovem pediu ao Presidente da República que baixe os preços dos principais produtos da cesta básica que continuam a disparar no mercado formal informal.

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