Partido `Cidadania quer ser a esperança dos cidadãos e sobretudo da juventude angolana`, diz novo líder

O novo Presidente do partido político Cidadania, Júlio Bessa, com histórico e passagem no partido no poder (MPLA), disse neste sábado, que o partido Cidadania quer ser a esperança de todos os cidadãos e, sobretudo, da juventude angolana.


O antigo Ministro das Finanças, governador do Cuando-Cubango, deputado da Assembleia Nacional, foi eleito com 100% dos votos dos delegados que participara da primeira Convenção Nacional Ordinária, do partido de Iniciativa de Cidadania para Desenvolvimento de Angola. Bessa fez saber que seu partido tem como meta a “prosperidade de Angola”.

No seu primeiro discurso como presidente do Cidadania, Júlio Bessa foi aplaudido em pé, pelos delegados e convidados ao conclave. O político, enfatizou a importância do ex-presidente Claúdio Pedro Brandão e o seu papel, antes, durante e depois do sucesso no processo da legalização deste novo partido.

“O Cidadania não teria sido a realidade que hoje constatamos, se não fosse pelos seus bravos jovens heróis, que diligentemente conduziram com sucesso todo processo de legalização do partido”, frisou.

Recorrendo as falas de Martin Luther King Jr, ” a verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momento de conforto e conveniência, mas em como se mantem em tempos de controvérsia e desafios”, citou. Júlio Bessa, disse que antes de aceita assumir a liderança do Cidadania, teve um período de introspecção e reflexão, de auscultação, de consulta e aconselhamento dos líderes religiosos, membros da sociedade civil que o aconselharam a seguir em frente.

O experiente político diz estar pronto para fazer mais e melhor do que foi feito neste quase 50 anos de independência do país.

“Com a experiência e conhecimento que tenho das realidades do país, sei como mobilizar as competências necessárias para encontrarmos as soluções mais adequadas disse e sublinha que aqui estou eu porque sei que juntos podemos fazer mais e melhor do que já foi feito neste quase 50 anos de independência”.

Agostinho Neto, Hólden Roberto, Jonas Savimbi e José Eduardo dos Santos, foram citados recorrentemente no seu discurso como heróis e que devem merecer um estatuto especial no país.

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