Cunene: `Sinohydro` é a empresa responsável pela construção do “canal de Cafu”
O projecto de construção do sistema de transferência de água do rio Cunene, a partir da localidade de Cafu, município de Ombadja, à zona de Shana, no Cuamato e Namacunde, e outro de captação, bombagem, conduta pressurizada e canal aberto até ao Cuamato e 10 chimpacas, implementados na província do Cunene, para combater a seca na região, foi erguida pela empresa de construção civi chinesa SINOHYDRO, não pela construtora angolana OMATAPALO.
Por: António Cassoma
O projecto avaliado em cerca de 136 milhões de dólares, foi “consignado” entre a empresa chinesa Sinohydro e o Ministério da Energia e Águas. Na altura do lançamento da primeira pedra da Obra, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, garantiu que “é um projectos que vão mudar a face da província do Cunene, logo que sejam concluídos, dentro de ano e meio”.
O Canal do Cafu, foi inaugurado pelo Presidente João Lourenço no dia 04 abril de 2022, quase um ano, o projecto já havia sido danificado. No momento o executivo através do ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, assegurou em entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA) que o Estado não vai pagar os danos. Será a empresa chinesa Sinohydro a assumir os custos da reparação do Canal do Cafu, criando condições “para que eles não se verifiquem mais”, disse o governante.
Baptista Borges reconheceu na altura que houve uma “falha”, mas garantiu que o Canal do Cafu irá “cumprir o seu papel” no combate à seca no sul de Angola
Fonte junto da Empresa OMATAPALO diz que a construtora não é responsável pela construção do canal de Cafu, no município de Ondjiva, na Província do Cunene, conforme lê-se num artigo de opinião assinado jornalista Graças Campo, publicado no dia 08/07/2023, no jornal Folha-8.
Trata-se do primeiro dos cinco projectos estruturantes de combate à seca na província do Cunene e comporta sistema de captação, bombagem e sistema pressurizado.
