Taxistas ameançam paralisar serviços nos próximos dias

Durante o debate na rádio Primeiro Impacto, líderes das associação e cooperativas de taxistas anunciaram a paralisação geral dos serviços de táxi em dias a anunciar, na província de Luanda e arredores
Por: redação PI
O “impacto das manifestações contra a subida do táxi e o silêncio das associações e cooperativas do sector” foi o tema que dominou o debate do “especial Primeiro Impacto” deste domingo, 20 de julho de 2025.
O líder da Cooperativa de táxi, Rafael Inâcio, mostrou-se preocupado com os preços altos das peças de viaturas nos mercados, a par do aumento brutal do preço dos combustíveis.
“ordens mal dadas não devem ser cumpridas. Estamos a fazer este ensaio para paralisar os serviços. Nós vamos partir para uma anomia social porque nós somos povo”
E o responsável pela Associação Mbaya, Alexandre Barros denunciou, na ocasião, actos de desvio de autocarros pelos auto-responsáveis do Ministério dos transportes.
“Quero convidar o meu funcionário João Lourenço que crie uma comissão de inquérito e vá ao Ministério dos transportes, os autocarros estão nas fazendas deles”, denunciou.
Quanto a paralização, Alexandre Barros afirmou que todos os dias as 12 horas vão accionar as buzines das viaturas como símbolo de contradição à medida do Executivo.
Entrentanto, num comunicado divulgado esta segunda-feira, 21, pelo departamento de Comunicação Institucional e Marketing da ANATA e as associações envolvidas entre elas ATA, CTMF, ATLA, CTCS, 2PN e AB-TAXI, lê-se que a partir de segunda-feira, 28 de julho, todas as actividades dos azuis e brancos estarão suspensnsas em causa está a “unificação de tecto máximo e mínimo para as contas em diferentes classes de táxi; remoção de paragens de embarque e desembarque sem aviso prévio as associações por parte das administrações municipais e pela polícia nacional ; falta de vontade do executivo em formalizar atividade de táxi em Angola; carteira profissional e falta de consideração à lideranças dos taxistas nas tomadas de decisões por parte do executivo”.