Presidente da República João Lourenço denuncia “forças” que financiam organizações e partidos para derrubar o MPLA

O Presidente da República e do MPLA, João Lourenço, reafirmou está segunda-feira , 18, em Luanda, “luta sem tréguas” contra a corrupção e denunciou que há “forças” que financiam pessoas, organizações e partidos políticos visando derrubar o MPLA (poder), que está “verdadeiramente empenhado” na luta contra a corrupção.


Por: Redação

João Lourenço, que discursava na abertura da Reunião Ordinária do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder desde 1975), assinalou as reformas e medidas em curso no país para o fortalecimento e diversificação da economia.

“Entre essas medidas realçamos o combate corajoso contra a corrupção e a impunidade, ameaça considerada há anos como o segundo maior desafio do país depois da guerra. Numa altura em que se comemorou, a 09 de dezembro, o Dia Mundial da Luta Contra a Corrupção é oportuno reafirmar aqui perante o partido, que nos incumbiu de o fazer, a nossa determinação de levar este combate avante”, disse.

Em relação ao processo em curso de combate à corrupção, o também presidente do MPLA criticou “conhecidas forças retrógradas da nossa sociedade”, que, “ao invés de aplaudir e encorajar as instituições engajadas nesta luta sem tréguas preferem dizer que não se está a fazer nada”.

O Presidente angolano disse que os factos do combate à corrupção no país estão à mostra: “Porque afinal os atos da justiça a partir de determinada fase do processo passam a ser do domínio público”.

Este comportamento “visa distorcer a realidade dos factos enquanto ao mesmo tempo essas pessoas, organizações ou partidos políticos fizeram uma clara aliança com aqueles que durante anos utilizaram em grande escala o erário e bens públicos em benefício próprio”, realçou.

“E que hoje na tentativa de regresso ao passado dourado financiam a luta para derrubar o MPLA, partido político verdadeiramente empenhado na luta contra a corrupção”, vincou.

Perante aos membros do Comité Central, em reunião que decorre no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, o líder dos “camaradas” recordou igualmente os 67 anos de fundação do partido, assinalados em 10 de dezembro.

“Foram 67 anos de luta pela causa do povo angolano durante os quais enfrentamos vários desafios, mas alcançamos também importantes vitórias com realce para a independência nacional, a vitória sobre os agressores estrangeiros e o alcance da paz definitiva”, sublinhou.

A paz, disse, trouxe consigo o ambiente propício que “tornou possível o início do processo de reconstrução das principais infraestruturas destruídas pela guerra”, que “continua em paralelo com a construção de novas e modernas infraestruturas importantes para o desenvolvimento económico e social do país.

Afirmou que o país está hoje empenhado em construir de facto uma verdadeira economia de mercado, que dá primazia ao setor empresarial privado na produção de bens e serviços para o consumo interno e para a exportação, criando ao mesmo tempo maior oferta de emprego para os cidadãos angolanos no geral, em particular para os jovens.

“Estamos apostados na diversificação da economia, mas para atrair os investidores que podem desenvolver dos diferentes ramos da economia estamos a realizar um conjunto de reformas políticas e económicas e um conjunto de medidas que têm como objetivo a criação de um bom ambiente de negócios”, notou.

João Lourenço, que cumpre o segundo ano do seu segundo mandato à luz da Constituição do país, destacou também a recente “visita histórica e com grande sucesso” que realizou aos Estados Unidos da América (EUA) e o encontro com o Presidente norte-americano, Joe Biden, referindo que daí devem advir grandes vantagens para o país.

Recordou que Angola comemora em 2025 os 50 anos de independência, considerando ser este um acontecimento da mais alta política e histórica para a vida de Angola e dos angolanos e que merece por isso o envolvimento de toda a sociedade angolana na organização dos festejos alusivos à data.

Internamente, exortou os dirigentes do MPLA a enraizarem mais o partido na sociedade, nos bairros, vilas, aldeias, organizações não-governamentais, sindicatos e ordem profissionais, igrejas, mas sem conotação partidária “para melhor entenderem as preocupações do povo”

“O que o povo espera de nós é, sobretudo, a nossa presença e a força da nossa palavra, da nossa mensagem sem necessidade de oferta de bens materiais necessariamente”, rematou.

A reunião do Comité Central do MPLA analisa a vida interna do partido e perspetiva o ano político 2024.

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